Do meu ponto de vista é possível a cidadania global, desde que haja consenso da necessidade do trabalho global, de ações globais, o pensamento e desejo global.
A cidadania é um ato individual, cada um tem que interiorizar o seu direito de cidadão, cumprindo seus deveres para com seu bairro, cidade, Estado e País.
O direito do cidadão ficou tão banalizado e comprometido pela política moderna que valoriza o “ter” e não o “ser”, falar de exercício da cidadania parece demagogia.
Se tiver algo você é considerado, você é aceito, se não tem é excluído naturalmente em um mundo onde “os que podem ter” têm os direitos reservados e aqueles que não são colocados à marginalidade, fica muito difícil de exigir que este indivíduo exerça a condição de cidadão, portanto o exercício dos princípios da cidadania, pois talvez ele nem saiba quais são por que não lhe foram apresentados, orientados e ensinados, depois queremos minimizar os impactos ambientais nos recursos hídricos, administrar o lixo, implantar coleta seletiva. Como diante das circunstâncias?
Quando falo de que tudo seja global, estou me referindo a igualdade, a nivelar a condição de vida, isso é utópico, mas em um mundo que valoriza a desigualdade e ignora a guerra, a fome, ignora as necessidades emergenciais de sua espécie????
O que fazer? Então acredito que o Pensar Global e agir Local, me tira um pouco da culpa e da vergonha que sinto quando vejo tanta destruição, quando vejo tanta morte, e assim vivo mais em paz com serenidade no coração.
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Há 11 anos